A propósito do Dia Mundial do Refugiado que se assinala amanhã, a MEO, em parceria com o Chef Chakall, lança o documentário ‘A Comida Une: Uma Viagem Solidária’. Em quatro episódios, o documentário acompanha toda a viagem do embaixador da MEO desde Portugal até à fronteira entre a Polónia e a Ucrânia, no início do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, em fevereiro de 2022.
A história é contada através da visão do chef e das imagens captadas: “O que me levou primeiramente a fazer esta viagem foi um sentimento de impotência enorme. O que nos chegava através das notícias era inacreditável... Não podia ficar sem fazer nada.”, explica Chakall.
O documentário ‘A Comida Une: Uma Viagem Solidária’ pode ser visto na APP MEO Causas a partir desta terça-feira, 20 de junho. Utilizando o seu espaço de media, os seus canais ou apps, a MEO pretende alertar para o contexto vivido na Ucrânia, mostrando que pequenas atitudes podem significar muito, mobilizando a população para lutar contra a indiferença. E este novo documentário dá continuidade ao movimento iniciado em 2018 que tem como objetivo contribuir para “humanizar” a sociedade e posicionar a MEO como marca de causas.
Recorde-se que, logo no início da guerra, a marca desenvolveu, em parceria com a Amnistia Internacional, uma campanha de angariação de fundos para a Ucrânia. A divulgação do documentário protagonizado pelo chef Chakall surge agora, como uma forma de dar continuidade à preocupação revelada desde o primeiro momento pela MEO, que através do spot ‘Breaking Sirens’ sensibilizou os portugueses para a realidade de um povo que tinha visto o seu país ser atacado.
No dia 7 de março de 2022, o chef Chakall saiu de Lisboa tendo como destino a Polónia e como objetivo ajudar os ucranianos que procuravam refugiar-se da guerra. Depois de dois dias e meio de viagem e 3600 quilómetros, a paragem que deu início à missão foi Varsóvia, onde, com a ajuda de bombeiros polacos, Chakall cozinhou refeições para um grupo de refugiados que seguiriam para a Lourinhã.
Ao chegar a Chelm, a cerca de 25 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, juntou-se à equipa da igreja local que, por aqueles dias, recebia cerca de 400 refugiados diariamente. Em dois dias, Chakall e as pessoas locais cozinharam mais de 10 mil refeições, que foram depois levadas para a zona da fronteira com a Ucrânia, perto da cidade de Berdyszcze.
“Eu gosto de viajar, é uma das minhas paixões na vida, mas esta era, à partida, muito diferente: tinha um propósito. Levar um prato de comida quente às pessoas que perderam tudo não é realmente algo de extraordinário: é comida. Ponto. Limitei-me a fazer o que sei.”, afirma.
No regresso, Chakall quis fazer ainda mais, ajudando uma família a chegar a Portugal. Após ter sido contactado por uma mulher ucraniana que vive em Portugal há mais de 10 anos, Chakall ajudou Yulia, que trazia consigo a sua filha, uma sobrinha e um cão, a chegar a Lisboa de forma segura.
“É necessário continuar a trazer o tema para o nosso dia a dia para não corrermos o risco de nos tornarmos indiferentes, como temo que já esteja a acontecer. No fim do dia, temos de estar agradecidos pela vida que temos, mas ao mesmo tempo temos de ser mais empáticos com os que nos rodeiam. A verdade é que nada está escrito e a vida pode mudar de um dia para o outro para qualquer um... E é preciso transformar as lágrimas nalguma coisa que possa ajudar o outro, nem que seja por um breve momento.”, remata.
A MEO reforça, assim, o seu posicionamento enquanto marca de causas, juntando-se ao debate público e assumindo um claro compromisso para com a sociedade. São várias as causas que o MEO já abraçou – combate à violência doméstica, conservação ambiental, luta contra o plástico nos Oceanos, inclusão social e o respeito pelas diferenças.